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SEMANA DE ARQUITETURA E URBANISMO - SEMAU

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Criada em 2005 a Semana de Arquitetura e Urbanismo, a Semau vem sendo realizada pelo PET Arquitetura, com o apoio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da FAU/Ufal. A Semau consiste em um evento na forma de palestras, mesas redondas, oficinas, entre outras atividades culturais, que conta, além do público discente e docente da FAU, com a participação de profissionais da academia e do mercado de trabalho, bem como de estudantes e pesquisadores(as) da Arquitetura e Urbanismo e áreas afins de outras Instituições de Ensino Superior. A partir do ano de 2017, a Semau passou a ocorrer em periodicidade bienal e em 2019 o PET Arquitetura realizou sua 14ª edição.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". A Constituição brasileira de 1988, à semelhança deste entendimento, considera a saúde como qualidade de vida e acrescenta que é direito de todas(os) e dever do Estado. A cidade pulsa em um compasso descompassado quanto ao bem-estar do seu ambiente natural, físico e social. Enxerga-se hoje, mais do que nunca, a importância da valorização da saúde de uma maneira mais ampla, levando em consideração também aspectos culturais, políticos, econômicos e humanos.


Considerando o contexto urbano, em todos os continentes, percebe-se evidências de que as cidades estão muito longe de serem ditas saudáveis. A (re)produção de estruturas históricas nocivas afetam negativamente o modo de ocupar e experienciar a vida urbana. Governos de diversas nações no mundo se aliaram na criação de ferramentas e políticas de desenvolvimento urbano sustentáveis em busca do bem-estar mais plural para as pessoas. Como exemplos, podemos citar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), formulados em 2015, e o documento da Nova Agenda Urbana (2016), ambos capitaneados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Mas, ainda com tais propostas, os problemas urbanos estão presentes e cada vez mais intensos. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é um agravante que nos colocou em alerta quanto ao nosso papel individual e coletivo diante da sociedade. Sabendo que as cidades se configuram a partir de agrupamentos, formando densidades de setores econômicos, políticos, sociais e ambientais; como encontrar novas configurações que sejam diversas, sustentáveis, estimulem e permitam as relações interpessoais? Como pensar as mudanças em suas diferentes escalas e particularidades?


Estudos em Arquitetura, Urbanismo e áreas afins, evidenciam os problemas que já faziam parte do contexto das discussões sobre as cidades, agora ampliados pelas novas necessidades de uma outra forma de habitar - no espaço público e privado - das relações sociais em casa, na rua, no trabalho ou no lazer. Inquietações sobre a importância do senso de coletividade e do papel político de cada pessoa na produção e reprodução do espaço habitado estão  na ordem do dia.


Destacam-se as URGÊNCIAS de discutir sobre a qualidade dos espaços públicos da cidade e a qualidade de vida de seus habitantes, reavaliando também a relação da natureza com a sociedade, e do ser humano com as suas formas de habitar. Imaginar cenários de um viver durante e pós mundo pandêmico com possibilidades de uma qualidade de vida maior e melhor passa por arquitetas(os), urbanistas e uma grande variedade de profissionais que se dedicam e se debruçam sobre o pensar e fazer cidades.

 

É preciso criar PERSPECTIVAS, por meio não só de políticas públicas e dos saberes acadêmicos, mas também de possibilidades integrativas entre todos(as) os(as) agentes da sociedade. Refletir sobre quais os ENFRENTAMENTOS para transformar a realidade em um contexto de esfacelamento da racionalidade e um forte controle de narrativa por setores conservadores e negacionistas onde, infelizmente neste cenário, se distancia do objetivo de uma sustentabilidade urbana.

 

A 15ª Semau - Semana de Arquitetura e Urbanismo, promovida pelo PET Arquitetura da FAU/Ufal, traz o tema “Cidades saudáveis: urgências, perspectivas e enfrentamentos” com o intuito de discutir e refletir acerca dos desafios e complexidades existentes para a promoção de saúde e bem-estar nas cidades, além de apresentar e compartilhar experiências positivas frente ao papel político da Arquitetura, Urbanismo e áreas afins neste debate.

Confira as edições passadas

dúvidas frequentes

XIV SEMAU

A XIV Semau trouxe o tema (IN)VISIBILIDADES URBANAS: POLÍTICA, DEMOCRACIA E RESISTÊNCIA com o intuito de discutir e trazer reflexões acerca da conjuntura social e política, e sua relação com as dinâmicas das cidades no Brasil. Da mesma forma, objetiva mostrar e compartilhar experiências positivas frente ao desafio urbano de superar as desigualdades socioespaciais, ressaltando o papel político da Arquitetura e Urbanismo e áreas afins como meio de resistência.

Em 2019, a XIV Semau foi um evento preparatório do UIA 2020 RIO - 27º Congresso Internacional de Arquitetos, tornando-se um ambiente de levantamento de questões significativas da nossa cidade e de formulação de propostas a serem levadas ao Congresso. 

XIII SEMAU

Os grandes desafios urbanos do início do século XXI passam por moradia, infraestrutura, transportes, energia, emprego, entre outros. Recentemente, a Conferência Habitat III, realizada em Quito, em 2016, discutiu uma nova agenda urbana, e reuniu milhares de participantes de comunidades acadêmicas, governos e sociedade civil para refletir sobre o futuro das cidades e a qualidade de vida para as pessoas. No Brasil, tais desafios ainda estão enraizados na exclusão e desigualdade socioespacial, que frequentemente acarretam problemas de uso e ocupação do solo, mobilidade urbana, segurança, entre outros.

Nesse contexto, a XIII SEMAU - Semana de Arquitetura e Urbanismo, veio com o tema: “VIVACIDADE: Desafios, Planejamento e Participação”, propondo um debate sobre a cidade: seus desafios, ações possíveis de planejamento e a importância da participação cidadã, visando promover discussões sobre o papel de arquitete em face às interferências que o urbanismo e a arquitetura podem provocar na dinâmica social do espaço urbano, e como as diversas intervenções podem contribuir para a identificação e envolvimento de usuáries que o vivencia. Essas reflexões, enfim, devem inspirar à construção de ideias e alternativas para o planejamento de cidades mais vivas, com equilíbrio entre uso e ocupação do solo, relação mais adequada com a natureza, espaços seguros e saudáveis, áreas públicas convidativas, inspiradoras e inclusivas, independente de renda, gênero ou etnia. Afinal, para quem é a cidade?

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XII SEMAU

Esta edição teve como tema: "Arquitetura e Reticências.' O evento aconteceu nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2016, no Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, onde também aconteceram apresentações culturais, exposições artísticas e o lançamento da Revista Ímpeto nº 6. 

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XI SEMAU

No período de 06 a 08 de outubro de 2015, a Casa da Indústria sediou a XI edição da Semana de Arquitetura e Urbanismo (Semau), atraindo um público recorde de 160 pessoas, entre estudantes de graduação e profissionais. Nesta edição, decorreram acerca do tema: "Códigos Urbanos", em homenagem aos 200 anos da cidade e a revisão do Plano Diretor de Maceió. O evento contou com apresentações culturais, palestras, debates e participar do lançamento da Revista Ímpeto nº 5.

 

Códigos Urbanos... O ser humano se move sobre o planeta. Nos seus movimentos, ele desenha no chão caminhos. No encontro de caminhos cria cidades, ela própria núcleo denso de movimentos e interações. Desse modo, a cidade também se move. Casas e caminhos vão desenhando formas de viver determinadas por uma série de códigos, como planos urbanísticos, sinais de trânsito, mas também, por apropriações espaciais genuinamente informais, como se faz quando sombrinhas coloridas demarcam territórios na areia da praia ou quando muros e paredes são grafitados, tal como o primitivo fazia nas cavernas. As apropriações são múltiplas e diversas. Elas dizem algo, informam, mediam relações sociais, comportamentos. Nessa perspectiva, o motivo da XI SEMAU é o de suscitar debates sobre como os espaços públicos são apropriados, desde aqueles regidos por determinados códigos oficias de obras e posturas, até os criados a partir de iniciativas informais de apropriação, sejam essas arquitetônicas ou corporais.

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XI SEMAU

“Habitar é deixar rastros”

(Walter Benjamim)

 

Nos dias 7, 8 e 9 de outubro de 2014, na Casa da Indústria, aconteceu a 10ª edição da Semau, que veio com a proposta de socializar questões acerca dos principais temas tratados pelo Programa de Pós-Graduação da FAU nos últimos 11 anos, os quais podem ser sintetizados na articulação entre tempo, pessoas e o espaço que essas produzem.

 

Considerando o papel de arquitete no contexto da contemporaneidade, especialmente naquela em que se insere a cidade de Maceió-AL, a ideia da Semau, que se apresentou sob o título – "Dinâmicas do Espaço Habitado" – foi promover reflexões sobre diversos processos percebidos, construídos e vivenciados que se configuram a partir dos movimentos das pessoas em relação ao tempo e à apropriação humana do meio físico, na perspectiva de compreender e atuar na complexa dinâmica promovida pelo gesto de habitar.

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ix SEMAU

No ano de 2013 foi realizada a IX Semau, com o tema: "Teoria e Prática da Arquitetura". O evento ocorreu entre os dias 05 e 07 de novembro na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, em Maceió/AL.

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VIII SEMAU

Em 2012 foi realizada a VIII Semau, com o tema: "Arquitetura, cidades e as várias faces da sustentabilidade". O evento ocorreu entre os dias 21 e 23 de agosto na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, em Maceió/AL. Foram discutidos assuntos como eficiência energética nas edificações, sustentabilidade cultural, intervenções urbanas em Maceió, eco-design e projetos de caráter sustentável. O evento contou com a presença de palestrantes renomades e atraiu um público aproximado de 130 pessoas.

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VII SEMAU

Entre os dias 24, 25 e 26 de agosto de 2011 houve a VII Semau, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. O tema desta edição foi: "Arquitetura contemporânea na Pan-Americana", com temas relacionados à produção, conhecimento e expressão da arquitetura Pan-americana.

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VI SEMAU

O tema da VI Semau: "O Irresistível risco do novo", ocorreu entre 18-21 de agosto de 2010, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. O evento discutiu a Modernidade no Brasil, aproveitando os inúmeros debates suscitados com as comemorações dos 50 anos da cidade de Brasília. Além do ciclo de palestras por profissionais de Alagoas e dos estados de São Paulo, Bahia e Pernambuco, esta edição também contou com uma visita técnica tendo a Arquitetura Moderna em Alagoas como foco.

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As edições dos anos anteriores e fotografias estão sendo catalogadas e estarão disponíveis no site assim que possível.

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