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25 ANOS DO PET ARQUITETURA

Esta seção foi pensada para passar um pouco da história do grupo nesses 25 anos. Não só a partir das nossas atividades, mas também de quem fez e faz parte da trajetória do PET Arquitetura, trilhando um caminho que ficará sempre marcado por sorrisos, abraços, carinhos e afetos - voando sempre em bando!

Um vídeo especial com relatos de petianes egresses.

Memória guardada dentro de uma porta, ali, na metade do corredor da FAU.

 

Essa porta nunca se aquieta, é sempre visitada: as pessoas não sabem direito o porquê, mas batem nela quando precisam de algo. Porta que testemunha todas as chegadas - sempre um novo ânimo para o grupo - e partidas - quase sempre saudades.

 

Dentro dela, um espaço que guarda. Guarda muitos papéis, livros, armários que trocam ocasionalmente de done, cadeiras em constante dança, testemunhas do cotidiano. 

 

Sobretudo nos guarda. O refúgio: lugar para explodir, dar risada, trabalhar em silêncio. Naquela sala cada ume encontra o seu canto: sua cadeira, seu armário. Ao entrar no PET ganha-se pelo menos 13 companheires e opta-se por dividir o tempo por 13.

 

Também por 13 se divide o risco. As atividades sempre com ar de tentativa, de aprendizado. A autonomia da escolha: aqui tudo se pode propor, tudo se pode realizar. O nome ímpeto não foi uma escolha aleatória. 

 

É um trabalho arriscado esse de explorar possibilidades. Arriscado e muitas vezes incompreendido. É difícil mesmo entender um grupo que se propõe a materializar uma filosofia que atualmente parece  antiquada: a filosofia da partilha, do convívio. Partilha de uma sala, do tempo, dos riscos, do aprendizado.

 

As vezes nem essas 13 pessoas sabem direito o que isso significa. Mas se sentem parte de algo. Parte de um grupo que nunca se esgota e da construção de uma memória que se expande.

 

É justamente a memória que mantém ê petiane. É a sensação que se desperta ao saber que outres também percorrem aquele espaço, partilham as cadeiras e as experiências.

 

Em cada tijolinho posto nessa história de 25 anos, o afeto é o elo que conecta ês petianes que são e que foram petianes. Aquilo que permanece, que continua, constantemente (re)apropriado. 

Tutoria no PET Arq

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Tutor Leo Bittencourt

(1995 - 2005)

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Tutor Flávio Souza

(2005 - 2009)

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Tutora Roseline Oliveira

(2009 - 2016)

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Tutora Gianna Barbirato

(2016 - 2019)

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Tutora Lúcia Hidaka

(2019 - atualmente)

Em 25 anos o PET Arquitetura passou pelas mãos de pessoas queridas, mãos que moldaram o que hoje é o grupo. Passamos de um Programa Especial de Treinamento para um de Educação Tutorial. Mudança essa que redefiniu a essência do Programa e que com carinho foi construída, colaborativamente, entre petianes discentes e docentes. A hierarquia tão conhecida em sala de aula entre estudantes e docentes é desfeita, todes ês integrantes são petianes e têm direito à voz, vez e vontades dentro do PET.

 

O trabalho em equipe ganha novas dimensões, visões, onde vivenciam-se relações tão fortes que marcam e são levadas para vida.  Agradecemos imensamente o profº Leonardo Bittencourt por ter, lá atrás, dado os primeiros passos com o grupo e por ter se dedicado 10 anos ao PET Arq. Ao profº Flávio Souza nossos agradecimentos pelo tempo dedicado ao Programa e pela contribuição de ter, junto com ês petianes, criado a Semana de Arquitetura e Urbanismo (Semau) e a Revista Ímpeto, atividades tão marcantes na nossa história. À querida profª Roseline Oliveira, que viveu o Programa como petiana discente e tutora, toda a admiração pelo engajamento no PET Ufal e pela sensibilidade e leveza nas atividades do grupo. À mais bonitinha de todas, profª Gianna Barbirato, nossos eternos agradecimentos por quem tanto se dedicou à profissão e com maestria entregou tudo e mais um pouco ao PET. E não podemos nos esquecer da nossa atual tutora, profª Lúcia Hidaka, que tanto nos ensina e inspira por tamanho comprometimento.

 

O caminho da tutoria foi assim trilhado, olhando para trás vemos como foi rica a história do grupo e como foi um protagonismo dividido, por petianes docentes e discentes, onde o papel da tutoria sempre esteve lado a lado com o do ensinar e aprender.

Memória: Patrimônio Imaterial

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